A incerteza imposta pela pandemia e pela guerra na Ucrânia acelerou a transformação digital e o uso das tecnologias emergentes.
IA e ML serão mais usadas na automação de processos, na análise de dados e pelos assistentes virtuais.
A resposta à incerteza passará pelas tecnologias emergentes para se obter vantagem competitiva. Contudo, as empresas de TI serão desafiadas pelos clientes a manterem os sistemas existentes, conjugando-os com as novas tecnologias.
Visão 360º efetiva sobre clientes será o paradigma a par da oferta de experiências significantes omnichannel.
A relação com os fornecedores será baseada na agilidade e inovação. Os “fornecedores” converter-se-ão em “parceiros”. As parcerias serão alicerçadas na confiança mútua e em relações que partilham valores comuns, como a responsabilidade socioambiental.
A relevância das arquiteturas cloud computing crescerá, apoiando as organizações no que tange ao teletrabalho, ao reforço dos canais digitais, à automatização e à digitalização de processos de negócio.
Nesta senda, crescerá a procura de serviços cloud computing – Infrastructure-as-a-Service, Plataform-as-Service e Software-as-a-Service.
O valor da análise de dados e insights será maioral, alavancando o uso de soluções de análise futurística da procura e o desenvolvimento de plataformas de suporte ao cliente, como os chatbots e a manutenção remota. O mercado de Big Data crescerá e também a procura de tecnologia de avaliação de cenários, simulação de decisões e gestão do conhecimento. Assistiremos ao aumento de casos de sucesso de organizações que garantirão vantagem competitiva mediante a extração ágil e célere da informação contida nos dados.
Os ciberataques e a sofisticação e diversidade dos cibercriminosos aumentará, o que provocará um maior investimento em segurança da informação.
As organizações priorizarão investimentos digitais que tenham impacto positivo na sustentabilidade.
Mas o maior desafio será usar e desenvolver tecnologia de pessoas para pessoas.
Veja o artigo escrito por Paulo Guerra na página 31 do “Suplemento 6 de out 2023” do Jornal Económico aqui.