Paulo Guerra, fundador e presidente do conselho de administração da Step Ahead Consulting, escreve artigo de opinião sobre as perspetivas do setor das TIC para 2024, na sequência do desafio lançado pelo Jornal Económico.
Shall we talk?
Paulo Guerra, fundador e presidente do conselho de administração da Step Ahead Consulting, escreve artigo de opinião sobre as perspetivas do setor das TIC para 2024, na sequência do desafio lançado pelo Jornal Económico.
A incerteza imposta pela pandemia e pela guerra na Ucrânia acelerou a transformação digital e o uso das tecnologias emergentes.
IA e ML serão mais usadas na automação de processos, na análise de dados e pelos assistentes virtuais.
A resposta à incerteza passará pelas tecnologias emergentes para se obter vantagem competitiva. Contudo, as empresas de TI serão desafiadas pelos clientes a manterem os sistemas existentes, conjugando-os com as novas tecnologias.
Visão 360º efetiva sobre clientes será o paradigma a par da oferta de experiências significantes omnichannel.
A relação com os fornecedores será baseada na agilidade e inovação. Os “fornecedores” converter-se-ão em “parceiros”. As parcerias serão alicerçadas na confiança mútua e em relações que partilham valores comuns, como a responsabilidade socioambiental.
A relevância das arquiteturas cloud computing crescerá, apoiando as organizações no que tange ao teletrabalho, ao reforço dos canais digitais, à automatização e à digitalização de processos de negócio.
Nesta senda, crescerá a procura de serviços cloud computing – Infrastructure-as-a-Service, Plataform-as-Service e Software-as-a-Service.
O valor da análise de dados e insights será maioral, alavancando o uso de soluções de análise futurística da procura e o desenvolvimento de plataformas de suporte ao cliente, como os chatbots e a manutenção remota. O mercado de Big Data crescerá e também a procura de tecnologia de avaliação de cenários, simulação de decisões e gestão do conhecimento. Assistiremos ao aumento de casos de sucesso de organizações que garantirão vantagem competitiva mediante a extração ágil e célere da informação contida nos dados.
Os ciberataques e a sofisticação e diversidade dos cibercriminosos aumentará, o que provocará um maior investimento em segurança da informação.
As organizações priorizarão investimentos digitais que tenham impacto positivo na sustentabilidade.
Mas o maior desafio será usar e desenvolver tecnologia de pessoas para pessoas.
Veja o artigo escrito por Paulo Guerra na página 31 do “Suplemento 6 de out 2023” do Jornal Económico here.